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14 de outubro de 2018FELIZ ANIVERSÁRIO PAULO ROBERTO GULLO!!!
Neste 14 de outubro quem está celebrando mais um ano de vida é Paulo Roberto Gullo. Atual presidente do Sindicato do Comércio Varejista de São Carlos e Região e vice-presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) e do Cecomercio do Estado, eleito em maio de 2018, o aniversariante tem sua história diretamente ligada ao comércio de São Carlos.
Além de presidente do Sincomercio, do São Carlos Clube (gestão 1991/1995) e da Associação Comercial e Industrial de São Carlos ACISC (gestão 1994/1998), Paulo Roberto Gullo é Conselheiro do SescSP e tem uma trajetória de trabalho junto à FecomercioSP, principalmente como Presidente do Conselho do Comércio Varejista da Federação de 2012 a 2016.
Suas atuações nas entidades nas quais atua e atuou são sempre marcadas pelo dinamismo e pela busca do bem comum.
Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP)
Antes de chegar à vice-presidência da FecomerioSP, Paulo Gullo foi membro do Conselho de Administração e Diretor Efetivo (gestão 2014/2018). Foi membro do Conselho Fiscal da Fundação Fecomercio de Previdência Associativa e desde 2010 é Conselheiro do Conselho Regional do Sesc São Paulo.
Fez parte, em várias gestões nos últimos anos, do Conselho de Assuntos Tributários, da Comissão de Assuntos Sindicais, da Coordenadoria Sindical Nordeste; Conselho de Assuntos Sindicais; Comitê de Assuntos Econômicos e do Conselho de Administração.
Foi presidente do Conselho do Comércio Varejista, em 2012, e primeiro secretário do Conselho do Comércio Varejista em 2010.
Presidente do Sindicato do Comércio Varejista de São Carlos e Região – Sincomercio (atual gestão 2018/2022);
Entre suas principais conquistas como presidente do Sincomercio São Carlos destaca-se a instalação do Posto Regional Oficial da Junta Comercial do Estado de São Paulo, na sede do sindicato desde 1998, o que contribui muito para o trabalho da classe contábil. O posto oferece serviços de assessoria às empresas, escritórios contábeis e advocacia, conta com atendimento especializado, em prédio amplo, com área branca de estacionamento e acessibilidade.
Desde 2015, o Sincomercio e a Jucesp estão em tratativas burocráticas para a transformação do Posto em Escritório, e para que isso se efetive esperam o apoio da Prefeitura Municipal, já que os assessores que atuarão nesse escritório devem ser contratados pelo poder executivo municipal. Já existe, inclusive, a Lei Municipal nº 16.059 de 2012, que autoriza o Poder Executivo a celebrar convênio com o Estado de São Paulo para instalação do escritório regional da Junta na cidade.
Presidente da Associação Comercial e Industrial de São Carlos ACISC (gestão 1994/1998)
Na gestão de Paulo Gullo como presidente da ACISC foi proposta e aprovada a lei municipal nº10.795, de 16/3/1994, que dispõe sobre o livre horário de funcionamento do comércio de São Carlos, facultativamente por até 24h em qualquer dia da semana, desde que respeitada a legislação do trabalho, dando maior autonomia e movimentando o comércio local.
Ainda em sua gestão foi informatizado o sistema interno do SCPC, feito até então por fichas, e foi partir do 27º. Seminário, realizado na cidade em setembro de 1998, que se iniciou a regionalização e na sequência a nacionalização das informações do SCPC.
Foi um importante articulador para a vinda definitiva do Shopping Iguatemi para São Carlos, inaugurado no dia 29 de setembro de 1997 no Passeio dos Flamboyants, n° 200, Parque Faber I. Como presidente da ACISC na época, Paulo conta que a cidade tinha muitas saídas de divisas, porque Araraquara e Ribeirão tinha shopping e as pessoas preferiam ir gastar fora e que havia uma resistência de alguns comerciantes mais antigos, que até trabalhavam ainda com máquina registradora a manivela ainda.
Fez um trabalho para mostrar que o shopping não traria prejuízo para o comércio tradicional, como realmente não trouxe. No início mais de 40% do movimento do shopping era de clientes de fora da cidade, como Ribeirão Bonito, Descalvado, fazendo com que São Carlos se tornasse um centro de compras, com espaço para todos.
Família e a origem no comércio
Casado com Marisa Ribeiro Garcia Gullo, com quem tem três filhos e três netos: Marina Garcia Gullo Solci casada com Caio Bruggner de Mello Solci; Paulo Roberto Gullo Filho noivo de Monica Demonte Quaranta e Débora Garcia Gullo. Os netos Cauã Gullo Solci (10 anos), Filipe Gullo Solci (8 anos) e Enrico Quaranta Gullo (2 anos), Paulo Roberto Gullo começou bem cedo a se envolver com o comércio.
Filho de José Gullo Filho e Ruth Martin Gullo foi com seu avô José Gullo que tudo começou, quando criou a Casa Gullo, na Rua General Osório, 1903. O avó começou vendendo sapato. Logo depois, seu pai chegou a ter uma fábrica de calçados nos fundos da casa em que moravam, onde Paulo Roberto Gullo passou a infância brincando com tachinhas e ajudando a colocar os sapatos dentro das caixas. No negócio da família fazia de tudo: limpava vidro, fazia cobrança e vendia. Conta que aos 13 anos saia com uma pastinha no bagageiro da bicicleta para fazer as cobranças.
Na época o comércio de São Carlos se concentrava na região do Mercado Municipal e da rua General Osório. As ruas eram de paralelepípedos com fluxo pequeno de carros, mas lembra que no natal era tudo muito movimentado.
A vitrine era o atrativo mais importante. Conta que a cada data tinha um enfeite diferente que era comprado na rua 25 de Março, em São Paulo. A loja fechava às 18h, mas a família Gullo ficava até às 23h montando as vitrines. Colocavam um sapato na vitrine e saiam para ver como ficou, seguindo uma técnica para o freguês olhar, sempre expondo o número 35 para mulher e 39 para homem.
Mais tarde, formado em Administração Pública passou a cuidar da parte burocrática da empresa da família.
O nome Gullo veio do sul da Itália. Os avós paternos de Paulo Gullo vieram no mesmo navio, ela com nove anos e ele com 24. Após um surto de malária na Itália saíram praticamente foragidos e vieram direto para São Carlos, por volta de 1870. Logo ele abriu uma sapataria onde empregou alguns conterrâneos, inclusive ela. Quando ela tinha 15 anos se casaram e tiveram nove filho, José Gullo Filho foi o caçula.
Fonte: projeto Museu da Pessoa do Sesc São Paulo:
http://www.museudapessoa.net/pt/conteudo/historia
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