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20 de outubro de 2017NATAL 2017: Principal data comemorativa do varejo tem boas perspectivas
A perspectiva para vendas no Comércio de São Carlos para o Natal 2017, a principal data comemorativa do varejo, deve seguir a projeção nacional divulgada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), segundo o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de São Carlos (Sincomercio), Paulo Roberto Gullo.
A CNC prevê que o Natal deste ano deverá registrar aumento, tanto nas vendas quanto na abertura de vagas temporárias, após dois anos consecutivos de queda. “A Confederação estima a contratação de 73,1 mil trabalhadores temporários, um avanço de 10% em relação aos 66,7 mil postos criados no ano passado. Em relação ao volume de vendas do fim de ano, a CNC prevê avanço de 4,3% no varejo, o equivalente à movimentação financeira de R$ 34,3 bilhões até dezembro”, apresentou Gullo.
A temporada de oferta de vagas no setor começou mais cedo neste ano, em setembro e os maiores volumes de contratação estão no segmento de vestuário (48,9 mil vagas) e no de hiper e supermercados (10,4 mil vagas).
Outra boa notícia é a perspectiva do aumento da taxa de contratação definitiva dos trabalhadores temporários após o Natal. Ao contrário da média dos dois últimos anos, quando apenas 15% dos trabalhadores contratados em regime temporário foram efetivados após o fim do ano, a reação mais positiva da economia deverá elevar esse percentual para cerca de 27%. No período pré-crise, a taxa média de efetivação foi de 32,5%.
No Estado
Paulo Gullo lembrou que os números do estado confirmam essa perspectiva nacional. “Segundo a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), em 2017, o comércio varejista mostra uma tendência de recuperação de vagas formais, e a expectativa de contratação de trabalhadores temporários no estado de São Paulo é de até 25 mil vagas, ante as aproximadamente 19 mil vagas vistas no mesmo período de 2016”.
Segundo a assessoria econômica da Federação, as condições presentes hoje são bem menos adversas, em termos de confiança e mesmo de resultados econômicos, do que aquelas vigentes há um ano. A Intenção de Consumo das Famílias (ICF), o Índice de Confiança do Empresário do Comércio (ICEC), e seu subíndice de perspectivas de contratação de funcionários, por exemplo, registraram crescimento em torno de 20% em relação ao ano passado.
O próprio mercado de trabalho do comércio varejista paulista já mostrou sinais reação. A perda de vagas no primeiro semestre de 2017 foi metade da verificada no mesmo período de 2016, e a geração de empregos com carteira assinada acumulada em julho e agosto deste ano (13.682 vagas) foi quase o dobro do registrado em 2016.
Para a FecomercioSP, o faturamento real do varejo paulista deve crescer aproximadamente 5% em 2017, consolidando o ciclo de recomposição do consumo mesmo diante das instabilidades políticas, trazendo boas perspectivas para 2018.
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