Notícias locais

6 de novembro de 2017

ABINEE faz retirada de pilhas e baterias na Associação Comercial de IBATÉ


acibi-ibate

A Associação Brasileira da Indústria de Elétrica e Eletrônica – ABINEE  –  fez na última semana a retirada de pilhas e baterias pós-consumo que foram recolhidas pela Associação Comercial, Industrial e Pecuária de Ibaté (ACIPI), na sua sede à Avenida São João, nº 1687. Centro. Ibaté – S.P.

Localizada a 12km de São Carlos, Ibaté é uma das cidades que compõem a base territorial do Sindicato do Comércio Varejista de São Carlos (Sincomercio).

Desde o dia 27 de junho de 2017, a ACIPI participa de campanha do Sincomercio, que integra o sistema de Logística Reversa da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomercio).

Foram recolhidas, nesta primeira retirada, cerca de 40kg de baterias portáteis, pilhas comuns de zinco – manganês, pilhas alcalinas e pilhas recarregáveis pós-consumo, uma quantidade significativa pelo período de recolhimento e pelo porte da cidade.

O presidente do Sincomercio São Carlos, Paulo Roberto Gullo, agradeceu a adesão de Ibaté e lembrou que a campanha também foi estendida para outras cidades da base territorial do sindicato: Tambaú (a 99 km de São Carlos) e Brotas (a 70 km de São Carlos), onde, em breve, também deverão ser feitas as retiradas pela ABINEE. “São Carlos foi a primeira cidade do estado a requisitar a retirada do material dentro do sistema de Logística Reversa da Fecomercio, com quase 200kg de material e agora foi a vez de Ibaté. Estamos muito satisfeitos com os resultados”.

Já a presidente da ACIPI, Eloá Simoni Pessente, registrou sua satisfação em participar desse sistema, destacando a importância da ação para o meio ambiente da cidade. “Ibaté não tinha um local de coleta de pilhas e baterias com destinação ambientalmente correta. Estamos tendo a adesão de nossos comerciantes, que recebem esses produtos de seus clientes e descartam na sede da Associação e esperamos que novos comerciantes também participem, já que pela pelo Resolução Conama 401/2008, a Logística Reversa é uma obrigação para os estabelecimentos que vendem pilhas e baterias portáteis, inclusive estão sujeitos à multas caso não participem”, alertou.

Para participar, os comerciantes, tanto os que vendem quanto os que não vendem pilhas e baterias mas querem ajudar o meio ambiente, podem fazer a adesão na plataforma de Logística Reversa da Fecomercio SP:http://www.fecomercio.com.br/projeto-especial/logistica-reversa. Basta preencher e encaminhar a Declaração de Adesão e o estabelecimento receberá seu Certificado de Participação no sistema ou entrar em contato com o Sincomercio (16) 3372-5760 ou com a ACIPI (16) 3343-1126.

Logística Reversa – FecomercioSP
www.fecomercio.com.br
Plataforma reúne informações sobre o retorno de produtos pós-consumo.

 

Processo de reciclagem

Segundo informações da ABINEE, quando esse material recolhido chega ao centro de consolidação e triagem, as pilhas e baterias portáteis são separadas por tipo e marca, sendo, em seguida, encaminhadas para o processamento. É possível reciclar quase a totalidade dos materiais contidos nas pilhas e baterias. O primeiro processo a ser feito é a trituração, no qual a capa das pilhas e baterias portáteis é removida permitindo o tratamento das substâncias em seu interior.

A seguir este material pode ser reciclado por um dos seguintes processos: Processo químico, no qual as pilhas e baterias são submetidas a um processo de reação química, onde é possível recuperar sais e óxidos metálicos, que são utilizados como matéria prima em processos industriais, na forma de pigmentos e corantes.

Já no Processo Térmico, as pilhas e baterias são inseridas em um grande forno industrial onde ocorre o processo de separação do zinco em um ambiente de alta temperatura, permitindo uma redução seguida de oxidação do zinco presente nas pilhas, sendo possível recuperar este metal e reutilizá-lo na indústria como matéria-prima novamente.

Ao final do processo de reciclagem são emitidos Certificados de Destinação Final para as empresas que financiam o programa, como forma de assegurar o correto manuseio e o processo adequado de reciclagem das pilhas e baterias que colocaram no mercado.

Voltar para Notícias